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Adoção transforma vidas: histórias de amor e esperança no Dia Nacional da Adoção

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(Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília)

No Dia Nacional da Adoção, famílias celebram a transformação de vidas por meio do acolhimento e do amor

Brasília, 25 de maio de 2024 – “Eu queria um filho, não uma gravidez”. Essas palavras da professora Taicy de Ávila Figueiredo, 48 anos, revelam a motivação por trás da adoção de Samuel Lucas, que tinha apenas 18 meses quando foi acolhido. Hoje, com 8 anos, ele é uma das muitas crianças cujas vidas foram mudadas pela adoção, um ato de amor comemorado neste sábado (25) no Dia Nacional da Adoção.

Taicy sempre sonhou em ter dois filhos. Já mãe de Cauan, de 8 anos na época, enfrentou dificuldades para engravidar novamente devido à idade. “Fui recomendada a fazer tratamentos, mas eram caros e as chances de sucesso eram baixas. Não estava disposta a isso”, conta. A ideia de adotar veio de seu marido, e ela prontamente aceitou. Com a ajuda de uma amiga, conheceu o Aconchego, uma organização dedicada a apoiar a convivência familiar e comunitária, e iniciou o processo de adoção.

Um ano e meio após se habilitar, Taicy recebeu a tão esperada ligação enquanto estava no supermercado. “Me ligaram da Vara da Infância e da Juventude dizendo que havia uma criança no nosso perfil. Falei para o meu marido: ‘Chegou nossa vez, é o nosso filho'”, narra emocionada.

Para Fabiani Fadel e Rogério Vitiver, o sonho de ser pais sempre esteve presente. Após dez tentativas de fertilização, decidiram adotar. O Aconchego foi crucial durante o período de espera. “Ficamos cinco anos na fila e o apoio psicológico foi fundamental”, relata Fabiani. Em maio de 2022, receberam Paulo Borin Vitiver, então com 11 meses. “Desde a primeira foto, já nos apaixonamos. É um amor que não tem explicação”, destaca Rogério.

O casal aconselha que a decisão de adotar seja tomada por motivos genuínos. “Não é um ato de bondade ou para preencher um vazio. Os desafios são diários, mas os ganhos são infinitamente maiores”, completa Rogério.

Família acolhedora

Em Brasília, o programa Família Acolhedora oferece abrigo temporário para crianças em situação de vulnerabilidade, sendo uma das apostas do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir acolhimento amoroso. “Esse programa faz uma grande diferença na vida das crianças, proporcionando desenvolvimento e segurança”, afirma Soraya Pereira, presidente do Aconchego.

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) tem acordos com o Aconchego para atender crianças de até 18 anos. O acolhimento é temporário, visando a reintegração familiar ou a adoção.

Como adotar

Segundo o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), há cerca de 33,5 mil crianças acolhidas no Brasil, com 5 mil aguardando adoção e 36,3 mil pretendentes. No Distrito Federal, são 77 crianças à espera de uma nova família e 467 pretendentes habilitados.

Para adotar, é necessário iniciar o processo na 1ª Vara da Infância e da Juventude do DF, apresentando documentos como atestado médico, comprovante de residência e renda, e certidões pertinentes. A Defensoria Pública acompanha todo o trâmite.

Benefícios para servidores

No GDF, servidores adotantes têm direitos garantidos. A Lei Complementar 1013 de 2022 assegura licença maternidade/adoção ampliada, entre outros benefícios. “Essas medidas promovem inclusão e bem-estar, respeitando os princípios da igualdade e dignidade humana”, reforça Ângelo Roncalli, secretário executivo de Gestão Administrativa da Secretaria de Economia.

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