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Seis hospitais recebem novos aparelhos para mais precisão em cirurgias oncológicas

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(Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF)

Criostatos possibilitam a obtenção de laudos de biópsia em menos de uma hora e começam a ser usados neste mês no Hmib e nos hospitais regionais de Sobradinho, Taguatinga, Ceilândia, Gama e Asa Norte

Brasília, 9 de maio de 2024 – A Secretaria de Saúde (SES-DF) está implementando uma nova fase em suas cirurgias oncológicas, com a introdução de seis criostatos em diferentes hospitais da rede. Esses equipamentos, com um investimento total de R$ 762 mil, prometem elevar a precisão dos procedimentos realizados no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC), Gama (HRG) e Asa Norte (Hran).

A tecnologia dos criostatos permite a obtenção rápida de laudos de biópsias durante as cirurgias, possibilitando uma análise dos tecidos em tempo real. Essa capacidade de análise instantânea melhora a tomada de decisão da equipe médica e oferece a oportunidade de ampliar ou preservar tecidos, reduzindo assim a probabilidade de doenças persistentes e recidivas, conforme destacado pelo cirurgião oncológico Amario Barros, funcionário da SES-DF.

A introdução dos criostatos também altera significativamente os procedimentos cirúrgicos em certos casos. Por exemplo, no câncer de ovário, onde tradicionalmente não é realizada biópsia prévia, o criostato possibilita essa análise durante a cirurgia, permitindo uma intervenção definitiva no mesmo ato cirúrgico, sem necessidade de reinternação, como anteriormente.

Os criostatos alcançam temperaturas de até 60 graus negativos, permitindo um congelamento rápido das amostras de tecido e agilizando assim a análise. Isso contrasta com os métodos tradicionais, que demandam prazos mais longos para a realização das biópsias. A rápida obtenção de laudos também reduz a necessidade de cirurgias adicionais para os pacientes.

No Hospital Regional de Taguatinga (HRT), por exemplo, onde já são realizadas 700 análises mensais, a introdução do criostato implicará na alocação de um patologista e um técnico para atender às demandas durante as cirurgias, garantindo uma resposta ágil aos procedimentos.

O gerenciamento desses equipamentos exigiu adaptações nos hospitais, incluindo a criação de uma sala dedicada e melhorias na infraestrutura elétrica. Além disso, foi construída uma janela interna conectando diretamente a sala do criostato ao centro cirúrgico, facilitando o transporte e análise dos tecidos.

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