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HRAN é referência no tratamento do vitiligo

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(Foto: Ingrid Soares/Agência Saúde-DF)

Descubra as características, tratamentos e desafios dessa condição dermatológica

Brasília, 19 de abril de 2024 – Moacy Vitorino de Andrade, 62 anos, percebeu uma pequena mancha em sua mão direita, o que o levou a buscar atendimento médico. Essa mancha, acompanhada pelo surgimento de manchas brancas em várias partes do corpo, é a principal característica do vitiligo. Esta condição de pele, que não é contagiosa, pode afetar qualquer tipo de pele e, embora não tenha cura, possui opções de tratamento.

O diagnóstico de Moacy foi feito em 2015, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde foram identificadas manchas em várias partes do corpo, incluindo rosto, mãos, pés e axilas. Desde então, ele tem sido tratado com fototerapia na mesma unidade, com resultados satisfatórios. “Principalmente na região do rosto, tenho visto melhorias de 70% e estou satisfeito com o tratamento”, relata o residente de Valparaíso de Goiás.

O vitiligo é caracterizado pela diminuição ou ausência de melanócitos, as células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele. Essa condição autoimune resulta em um ataque dos melanócitos pelo sistema imunológico do paciente, podendo ter origem genética ou ser desencadeada por traumas emocionais.

Diversas opções terapêuticas estão disponíveis, incluindo o uso de medicamentos para induzir a repigmentação das áreas afetadas, além de tecnologias como laser e transplante de melanócitos.

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) oferece tratamento com fototerapia, uma técnica que utiliza lâmpadas ultravioletas e pode ser combinada com medicamentos para um tratamento eficaz. Odília Pereira, 37 anos, residente em Santa Maria, tem sido tratada no Hran desde os 8 anos de idade, inicialmente com medicamentos tópicos e, posteriormente, com fototerapia. Ela relata uma melhora significativa de cerca de 90% desde que iniciou o tratamento. “É necessário ter paciência e tratar gradualmente”, aconselha.

A dermatologista Cibele Caminha Corrêa, responsável pelo setor de fototerapia do Hran, destaca que fatores estressantes podem desencadear ou influenciar na evolução da doença. A orientação é para que os pacientes busquem apoio psicológico para lidar com a condição.

Além disso, é importante evitar exposição solar excessiva e usar roupas confortáveis para evitar atrito com a pele. Embora o vitiligo não represente uma ameaça à saúde física, pode ter um impacto significativo na saúde emocional e social dos pacientes.

O diagnóstico do vitiligo é realizado clinicamente e o acesso ao tratamento na rede pública pode ser obtido através do encaminhamento pela unidade básica de saúde (UBS) para os ambulatórios de dermatologia em várias unidades hospitalares da rede pública do DF.

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