' Centro CrisDown torna-se política permanente no Distrito Federal – INFFORMA – Informação é tudo!

Centro CrisDown torna-se política permanente no Distrito Federal

COMPARTILHAR

(Foto: Renato Alves/Agência Brasília)

Governador Ibaneis Rocha sanciona medida em prol de assistência contínua

Brasília, 25 de abril de 2024 – Com 11 anos de existência, o Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown) recebe um novo status como serviço permanente à população do Distrito Federal, tornando-se uma política de Estado. A decisão foi oficializada pelo governador Ibaneis Rocha em cerimônia realizada no Palácio do Buriti nesta quinta-feira (25).

Essa iniciativa implica que o CrisDown terá uma equipe garantida e estará acessível à população mesmo em meio a mudanças na gestão do governo local. Atualmente, o serviço atende 2,3 mil famílias e está localizado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). No entanto, está em processo de elaboração um projeto para uma nova sede na 612 Sul.

Ao garantir a perenidade dessa assistência às famílias e pessoas com síndrome de Down, o governador Ibaneis Rocha reiterou a importância de expandir os atendimentos e as políticas para esse público específico.

“Estamos realizando um trabalho crucial para cuidar dessas famílias. Com cerca de 600 mil pessoas com algum tipo de deficiência no DF, estamos bastante preocupados, pois muitas vezes essas pessoas não recebem o cuidado adequado. Precisamos fazer uma análise minuciosa dessa situação para proporcionar uma melhor qualidade de vida a essas crianças, adolescentes e adultos, bem como aos seus familiares. Estamos empenhados em resolver todos esses problemas e oferecer o melhor atendimento possível para elevar o DF ao patamar que ele merece. Como capital da República, merecemos serviços de excelência”, declarou Ibaneis Rocha.

Lançado em 2013, o CrisDown oferece uma gama de serviços que vão desde atendimentos pediátricos até fonoaudiologia, psiquiatria, ortopedia e neurologia. Esse acompanhamento é destinado a todas as faixas etárias, desde bebês até adultos, e é considerado fundamental para diagnósticos, acompanhamento e evolução dos pacientes.

Para Carolina Vale, coordenadora do CrisDown, a decisão do governo traz um alívio significativo. “A partir de agora, o CrisDown permanece. Ele se torna perene, independentemente das mudanças de governo. Isso garante a todos que estão buscando nossos serviços que teremos continuidade. E para as próximas gerações, isso significa que poderão contar com o mesmo atendimento ou até mesmo melhor do que temos hoje”, afirmou.

“Essa medida nos permite orientar essas famílias para que ofereçam mais oportunidades para essas pessoas que têm todas as condições de se integrarem à sociedade, trabalharem, formarem famílias, estabelecerem seus laços. E é isso que realmente buscamos: autonomia e independência”, acrescentou a gestora.

Além disso, a rede de saúde tem adotado outras medidas para auxiliar esse público, como a aquisição de aparelhos de ultrassonografia e o chamamento de 103 ginecologistas, ampliando a capacidade de atendimento e diagnóstico de bebês com síndrome de Down.

“Agora poderemos utilizar todos os aparelhos de ultrassom em sua capacidade total, possibilitando o diagnóstico pré-natal de síndrome de Down. Por meio da ecografia, podemos identificar indicadores, como a prega nucal, que sugerem a possibilidade de uma criança nascer com síndrome de Down”, explicou Lucilene Florêncio, secretária de Saúde.

Segundo a Secretaria de Saúde, a cada mil nascimentos, um bebê é diagnosticado com síndrome de Down anualmente no DF. “Com 39 mil nascimentos por ano no DF, somando a rede pública e privada, compreendemos a importância desse diagnóstico precoce e do acompanhamento subsequente”, acrescentou a titular da Saúde.

Para Andreia Almeida, servidora pública, e seu filho João Roberto, de 15 anos, que fazem parte do cotidiano do CrisDown, a notícia desta quinta-feira (25) foi recebida com grande entusiasmo. Ela considera o centro um ponto de apoio fundamental para a saúde integral do filho.

“O CrisDown representa para nós um porto seguro quando se trata da saúde dele, tanto física quanto psicológica, motora, etc. E agora, com o reconhecimento como política pública, nos proporciona uma segurança que só a institucionalização via política pública pode oferecer. Acredito que o CrisDown receberá todo o apoio e os recursos necessários que merece”, celebrou.

COMPARTILHAR

Leia tambem:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *