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Senador Izalci Lucas faz o jogo da esquerda e quer CPI sobre compra do Banco Master

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Senador do PL-DF busca CPI para investigar compra do Master pelo BRB, mas iniciativa do parlamentar é condenada pela opinião política

O senador Izalci Lucas (PL-DF) anunciou nesta terça-feira (15), a intenção de propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar a compra de 49% das ações do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), em uma operação avaliada em R$ 2 bilhões. A iniciativa, que visa apurar falhas na fiscalização do Banco Central (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foi formalizada após reunião com o presidente do BC, Gabriel Galípolo. Izalci precisa de 27 assinaturas para instalar a CPI, que teria 11 membros titulares, sete suplentes e um prazo de 150 dias para conclusão, com custo estimado de R$ 130 mil.

A proposta gerou controvérsia no Distrito Federal. Críticos, incluindo aliados do governo local, argumentam que a CPI carece de fundamentos concretos e pode servir como manobra política para desgastar a imagem do BRB, uma instituição financeira consolidada no DF. A transação, ainda sob análise do BC, envolve a aquisição de uma participação minoritária, sem controle total do Banco Master. Defensores do BRB alegam que a operação está em fase de due diligence, e acusações de irregularidades seriam precipitadas.

Nos bastidores, a movimentação de Izalci é vista por alguns como uma estratégia para ganhar visibilidade visando as eleições de 2026, quando ele pretende concorrer ao governo do DF. Filiado ao PL, após 27 anos no PSDB, o senador busca se consolidar como nome da oposição. No entanto, sua iniciativa diverge de setores do próprio PL, que priorizam a construção de alianças com o atual governador, Ibaneis Rocha (MDB), e a vice-governadora, Celina Leão (PP), para 2026.

A oposição no DF, incluindo partidos de esquerda, tem apoiado as críticas à compra, o que levou a acusações de que Izalci estaria alinhado a esses grupos do PT, PSOL e PSB. O senador, por sua vez, nega qualquer influência externa e afirma que a CPI é necessária para proteger o sistema financeiro e garantir transparência.

A CPI ainda não foi formalmente instalada, e o sucesso da proposta dependerá do apoio de outros senadores. Enquanto isso, o debate sobre a transação segue polarizando a política do DF, com possíveis reflexos no cenário eleitoral, e um possível desgaste para Izalci.

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