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Ricardo Cappelli dissemina informações falsas

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Pré-candidato ao GDF é criticado por panfletos mentirosos na Estrutural e Santa Luzia

Da Redação

Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e pré-candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF) pelo PSB, enfrenta críticas por distribuir panfletos com informações falsas nas regiões da Estrutural e Santa Luzia.

Acusado de se apresentar como morador local e de atribuir exclusivamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para obras do GDF, Cappelli é apontado como responsável por espalhar desinformação para conquistar apoio eleitoral para 2026. As denúncias geram desconforto no PT-DF, que vê o PSB como aliado, mas teme impactos negativos na base progressista.

As acusações surgiram após postagens de Cappelli no X, onde ele afirmou, em 10 e 25 de abril, que o governador Ibaneis Rocha (MDB) omitiu a origem federal de R$ 80 milhões do PAC para a urbanização de Santa Luzia, onde vivem 20 mil pessoas. Segundo o GDF, o contrato de R$ 260 milhões, assinado em 3 de abril, inclui recursos do PAC, mas também aportes estaduais, com execução pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e outros órgãos locais. A gestão de Ibaneis refuta a ideia de apropriação indevida e destaca que as obras atendem demandas históricas, como saneamento e ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto no Recanto das Emas.

Depois da repercussão negativa, Cappelli nega ter se apresentado como morador permanente de Santa Luzia ou Estrutural. Ele afirma que a iniciativa de panfletagem visa esclarecer a origem dos recursos federais, sem intenção de enganar. Mas enganou.

A controvérsia ganhou força com a reação da vice-governadora Celina Leão (PP), que, em janeiro, já havia criticado a estratégia de Cappelli de se mudar temporariamente para o Sol Nascente, chamando-a de “linha de marketing”. O PT-DF, embora aliado do PSB, mantém silêncio oficial, mas fontes internas indicam receio de que a polêmica enfraqueça a frente progressista no DF. A deputada Érika Kokay (PT-DF) não se pronunciou diretamente, mas defendeu, em eventos recentes, a transparência na aplicação de recursos públicos.

A distribuição de panfletos ocorre em um contexto de pré-campanha, com Cappelli aparecendo com 5,4% das intenções de voto na pesquisa Paraná Pesquisas de março, despontando como nome competitivo da esquerda. Adversários. Cappelli busca o “voto fácil” com táticas populistas. A prática de panfletagem não configura crime eleitoral, mas a disseminação de informações falsas, se comprovada, pode levar a sanções administrativas ou judiciais, conforme a Lei das Eleições (9.504/1997

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