De acordo com os dados, o percentual de mulheres empreendedoras no Distrito Federal, em relação aos homens, é de 35%, ultrapassando a média nacional de 34,4%. Além disso, 83% das empreendedoras locais são autônomas, enquanto 17% lideram negócios que empregam outras pessoas, superando a média nacional de 13%
O setor de serviços se destaca como o mais popular entre as empreendedoras, representando 53% dos negócios, seguido pelo comércio, com 27%. O recorte de escolaridade também chama atenção, com 35% das empreendedoras no DF possuindo ensino superior, em comparação com 28% na média nacional.
Apesar desse notável crescimento, as empreendedoras enfrentam desafios únicos, como a dupla jornada de trabalho. Muitas vezes, além das responsabilidades profissionais, elas também precisam lidar com as tarefas domésticas. De acordo com o IBGE, as mulheres dedicam cerca de 18,5 horas semanais aos cuidados da casa, o que representa um desafio adicional.
Dentro deste contexto de empoderamento feminino no empreendedorismo, surge um exemplo inspirador: a Loja Eleganza Folheados, liderada pela empresária Daniele Veras. Fundada há 10 anos por Daniele e seus sócios, Erasmo e Roberto, a Eleganza construiu uma trajetória de sucesso no mercado de semijoias. “Fundamos a Eleganza em 2013, com uma equipe inicial de 3 pessoas e 10 revendedoras. Hoje, temos mais de 2 mil revendedoras e uma presença consolidada no mercado de semijoias”, destaca Daniele Veras.
A Eleganza Folheados oferece uma ampla gama de peças com designs modernos e elegantes, cativando uma base crescente de clientes. Além da qualidade de seus produtos, a empresa se destaca por proporcionar oportunidades de negócios vantajosas para revendedores nos estados de Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal.
Com uma loja física no Taguatinga Shopping, a Eleganza atende tanto no varejo quanto no atacado, além de expandir sua presença nacional por meio da loja virtual e de sua extensa rede de revendedores. A empresa adota um programa de revenda consignada, permitindo que revendedores adquiram kits de semijoias sem custos iniciais e oferecendo suporte durante todo o processo de vendas.
Além de aulas com grandes nomes da literatura (Aline Bei, Carla Madeira e Socorro Acioli já passaram por lá), as inscritas participam de sorteios, têm descontos em gráficas e livrarias, e também marcam presença nos maiores eventos literários do Brasil. Sobre isso, vale registrar que o grupo estará com um estande na próxima Bienal do Livro de São Paulo, que acontecerá em julho, para que as assinantes possam lançar suas obras e realizar sessões de autógrafos para seus leitores.
“O objetivo é fortalecer uma rede de apoio feminina que se fundamenta na troca de experiências sobre escrita”, explica Lella, que também mentora dezenas de mulheres que desejam publicar seus próprios livros. “Além de colocar nossas palavras no mundo, é fundamental que consumamos livros escritos por mulheres – e mulheres em toda a nossa pluralidade . Quantas escritoras você leu nos últimos tempos? Quantas delas são negras, LGBTQIA+, nortistas, nordestinas?”.
Para Lella, ainda existem desafios no empreendedorismo feminino. “Ser mulher é resistir na existência. É lutar diariamente pelo direito de ser quem se é. Como empreendedora do mercado editorial, função alinhada ao meu propósito de dar voz a outras mulheres, ocupo espaços que por muitas vezes nos foram roubados. Provo que faço arte, mas também faço negócios, que minhas palavras têm o poder de reinventar o mundo, mas também de garantir minha independência financeira”, reforça.
“O ambiente de negócios no DF mudou muito nos últimos anos em decorrência de políticas de desburocratização e desoneração tributária. Ainda existem desafios importantes que são inerentes ao empreendedorismo em um país sem cultura empreendedora, mas o Distrito Federal tem muitas oportunidades por ser economicamente estável e potencial de crescimento. Empreender como mulher pode apresentar alguns desafios a mais (principalmente para as que, assim como eu, também escolherem também exercer a maternidade). Ainda vivemos pré-conceitos e desafios para acessar crédito (tanto em volume de grana quanto nos prazos de pagamentos e taxas de juros); enfrentamos também os desafios da tripla jornada (casa, filhos e trabalho) que ainda pesa muito na rotina feminina e, em vários momentos, dificuldades em processos de negociações e visibilidade quando comparamos com a performance de colegas do gênero masculino”, explica.
O primeiro dispensário do país foi inaugurado no ano passado, na CLN 102 Bloco C loja 30, na Asa Norte. O espaço conta com produtos terpenados – usados principalmente para conferir cheiro e sabor, mas sem canabinóides, apenas inspirados na cannabis. Quem frequentar o dispensário poderá provar cafés terpenados, cervejas artesanais com blend de óleos, pratos especiais e até chocolates. Para os entusiastas no lifestyle, a organização do local preparou ainda uma curadoria especial de roupas e acessórios.
“A gente também fez uma curadoria das melhores marcas de produtos de cultivo, extração e acessórios para fumo tanto aqui no Brasil quanto no exterior, então é uma curadoria em que trabalhamos com um bom custo-benefício para o mercado canábico brasileiro”, ressalta Juliana.
1) Planeje com Clareza: Um plano de negócios sólido é essencial. Defina seus objetivos, metas, público-alvo e estratégias de crescimento de maneira clara e realista.