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Programa Educação Precoce transforma vidas e promove desenvolvimento infantil no DF

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(Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília)

Mais de 4 mil crianças são atendidas, com foco em superar atrasos no desenvolvimento e ampliar potencialidades

Brasília, 2 de dezembro de 2024 – Durante meses, a professora Luciane Michel de Sousa, 43 anos, enfrentou a angústia de acompanhar o atraso no desenvolvimento de seu filho Bernardo, hoje com 3 anos. Nascido no tempo normal, ele não alcançava marcos esperados para sua idade. “Procurei uma neuropediatra que identificou o atraso e recomendou o Programa Educação Precoce. Conseguimos uma vaga no Riacho Fundo e, depois, no Centro de Ensino Especial 1 de Samambaia, nossa cidade”, relata Luciane.

A partir do ingresso no programa, Bernardo começou a se desenvolver, aprendendo a andar, falar e interagir socialmente. “Antes, ele precisava de ajuda para tudo e chorava muito. Aqui, com o amor e dedicação dos profissionais, ele se encontrou e evoluiu. Foi um alívio para mim, que consegui voltar a trabalhar no ano passado”, celebra a mãe.

Educação Precoce no DF

O Programa Educação Precoce (PEP) atende mais de 4 mil crianças de até 3 anos e 11 meses com atrasos nas áreas cognitivas, motoras, de linguagem e socioafetivas. O objetivo é prepará-las para o ensino regular, promovendo seu pleno desenvolvimento.

“O perfil do programa abrange crianças com alterações decorrentes de complicações na gravidez, prematuridade ou ambientes de risco, além daquelas diagnosticadas com deficiências e transtornos”, explica Janete Anaid, coordenadora do PEP no Centro de Ensino Especial 1 de Samambaia.

Segundo Vera Lúcia de Barros, subsecretária de Educação Inclusiva da SEEDF, a atuação conjunta da escola e da família é essencial. “A participação dos responsáveis como multiplicadores das atividades lúdicas potencializa os resultados e garante o desenvolvimento integral das crianças”, afirma.

Atendimento especializado

O ingresso no programa exige encaminhamento médico e inscrição em uma das 19 unidades públicas que oferecem a modalidade. As crianças recebem atendimento individual até os 2 anos e, em seguida, participam de atividades em grupo, de duas a três vezes por semana.

As crianças podem permanecer na educação precoce até os 4 anos, quando são encaminhadas para a educação infantil regular; ou, a depender da situação e do diagnóstico, seguem no ensino especial

A infraestrutura do Centro de Ensino Especial 1 de Samambaia, por exemplo, inclui salas específicas para bebês e crianças maiores, além de ambientes de psicomotricidade, parquinho e piscina. Pedagogos e educadores físicos trabalham em conjunto para estimular o aprendizado e as habilidades motoras.

Superando barreiras

A professora Luciana Ferreira de Melo explica que as atividades lúdicas são a base do trabalho pedagógico. “Usamos texturas, músicas, livros e brincadeiras para estimular a autonomia, a identidade e a coordenação das crianças, preparando-as para a educação infantil”, detalha.

Arley Rodrigues da Costa, educador físico do programa, reforça a importância de estimular a neuroplasticidade para corrigir atrasos. “Trabalhamos equilíbrio, força e coordenação motora, ajudando as crianças a se desenvolverem plenamente”, destaca.

Após completarem 4 anos, os alunos podem ingressar na educação infantil regular ou continuar no ensino especial, conforme suas necessidades e diagnósticos.

Escolas que oferecem o PEP no DF:

  • Brazlândia: Cenebraz
  • Ceilândia: CEE 01 e CEE 02
  • Gama: CEE 01
  • Guará: CEE 01 e CEF 02 da Estrutural
  • Núcleo Bandeirante: Caic JK e CEI Riacho Fundo II
  • Paranoá: CEI 01
  • Planaltina: CEE 01
  • Plano Piloto: CEI 01, CEE 02 e CEEDV (Deficientes Visuais)
  • Recanto das Emas: CEI 304
  • Samambaia: CEE 01
  • Santa Maria: CEE 01
  • São Sebastião: Caic Unesco
  • Sobradinho: CEE 01
  • Taguatinga: CEI 04 e CEI 07

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