Procedimento inovador facilita tratamento de doenças no fígado e pâncreas

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(Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde)

Exame crucial para diagnóstico e tratamento de doenças hepáticas, biliares e pancreáticas

Brasília, 10 de junho de 2024 — A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), também conhecida como colangiografia endoscópica, está disponível no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Esse procedimento é essencial para o diagnóstico e tratamento de doenças que afetam o fígado, vesícula biliar, vias biliares e pâncreas.

Utilizado principalmente para pacientes com cálculos biliares ou necessidades especiais após um transplante, o equipamento é operado pela equipe de saúde radiológica do hospital. Sob a coordenação dos médicos Flávio Hayato e Cláudio Soares de Melo, o exame é também oferecido no Hospital de Base.

A CPRE pode ser um divisor de águas na vida dos pacientes, prevenindo a necessidade de outras cirurgias ou procedimentos mais invasivos. É eficaz no alívio de sintomas como icterícia, olhos amarelados e dor abdominal causados por problemas biliares, além de auxiliar no planejamento de tratamentos oncológicos.

Abordagem diagnóstica

“A colângio endoscópica é uma técnica polivalente, abrangendo procedimentos endoscópico-cirúrgicos e radiológicos para diagnóstico e retirada de cálculos biliares”, explica o endoscopista André Luiz Ferreira, do HRT.

Gonçala Caridade, assistente de compras de 24 anos, realizou o procedimento para remover pedras na vesícula biliar. “Já havia feito endoscopias, mas esse exame removeu as pedras. Estou feliz por estar em boas mãos,” comentou.

Eficiência e rotatividade

O HRT realiza cerca de 20 CPREs por mês, levando em conta a invasividade e a urgência do procedimento. A principal vantagem da CPRE é a visão lateral proporcionada pelo equipamento, que facilita a visualização da papila e a rápida identificação do problema. Isso possibilita um diagnóstico e tratamento eficaz de doenças esofágicas, gástricas e duodenais.

A CPRE também melhora a eficiência do sistema de saúde, promovendo a rotatividade de leitos e permitindo um atendimento mais rápido e eficaz. “O equipamento é crucial, pois o exame pode servir como ponte para tratamentos cirúrgicos, oncológicos ou definitivos por endoscopia”, complementa André Ferreira.

“O mais gratificante é ver um paciente, antes com múltiplos cálculos, ir para casa sem dor, sem náuseas, e com uma vida de qualidade,” afirma o enfermeiro Isac Gonçalves, que auxilia no procedimento.

O HRT atende pacientes de todas as regiões do DF. A indicação do exame deve ser feita por um médico cirurgião no pronto-socorro ou de acordo com as necessidades de pacientes oncológicos e enfermos.

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