Instalação de rede de escoamento de aproximadamente 200 metros de extensão vai captar as águas das chuvas e reduzir a possibilidade de alagamentos e erosões
O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou os trabalhos de drenagem pluvial na Quadra 1 do Paranoá, ao lado do Estádio JK e da Escola Técnica Leste Sérgio Damasceno. A intervenção tem como objetivo captar as águas das chuvas e acabar com os alagamentos e as erosões que afetam a região durante o período chuvoso.
Conduzida pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), a obra está na fase inicial, com a instalação de uma rede de escoamento de aproximadamente 200 metros de extensão. “Primeiro, estamos colocando a tubulação e, a cada 50 metros, fazemos um poço de visita — conhecido popularmente como bueiro — que armazena a água e a direciona para uma bacia. De lá, ela escoa até o Lago Paranoá”, explica o supervisor da área de água pluvial da Novacap, Paulo César da Conceição. A obra, solicitada pela Administração Regional do Paranoá, recebeu um investimento de R$ 698.462,62.
Do total de extensão da rede, 45 metros serão compostos por tubos com diâmetro de 1 mil milímetros, o que garante maior capacidade de vazão e reduz a força da água. “O tubo de 800 mm desemboca no de 1.000 mm para dar vazão ao volume que vem com mais intensidade. Isso evita que a água transborde nos poços de visita”, completa Paulo César.
Para a execução do serviço, estão sendo utilizados uma escavadeira, uma retroescavadeira e uma pá mecânica. Segundo o supervisor, essa é a segunda etapa da obra de captação. “A primeira foi a instalação de meios-fios e, agora, vamos fazer as bocas de lobo com meio-fio vazado, que vai captar toda essa água”, afirma. A instalação das manilhas é feita em dois turnos: das 10h às 12h e das 13h às 16h.
Expectativa dos usuários
A benfeitoria vai trazer mais qualidade para os usuários do Estádio JK, tanto para o time de futebol Capital, que treina no local, quanto para a torcida. “A expectativa é de que, com as obras, não haja mais alagamentos e deslizamentos com as chuvas, nem erosões que comprometam a qualidade durante as partidas de futebol”, anseia o supervisor de futebol do Capital, Pedro Mendes. “A instalação dessas bocas de lobos vai ajudar muito a gente aqui”, acrescenta.
Para a vice-diretora da Escola Técnica Leste Sérgio Damasceno, Kátia Câmara Barreto, a expectativa é de que as chuvas não sejam mais um motivo de preocupação para os professores e alunos.
“A gente espera que a obra resolva o nosso problema com as águas da chuva, que descem como um rio para dentro da escola e danificam o nosso patrimônio. Que a gente possa olhar a chuva como uma dádiva, para fazer bem aos nossos jardins e não como algo que vai danificar o nosso bem público”, espera Kátia.