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Mulheres com endometriose: como estabelecer metas de saúde e bem-estar

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Aproveitar para repensar hábitos, olhar para si e adotar pequenas mudanças pode fazer a diferença na qualidade de vida ao longo do ano

Com a chegada de um novo ano, vem também o costume de traçar objetivos para o ciclo que se estende à frente. É comum que as mulheres aproveitem a oportunidade para olhar para a saúde e estabelecer metas de bem-estar. Essa busca por melhorar a qualidade de vida é particularmente relevante para quem sofre com a endometriose, condição que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, segundo a OMS, e frequentemente causa dor crônica e outros sintomas que impactam o dia a dia.

Segundo o Dr. Patrick Bellelis, ginecologista especializado em endometriose e colaborador do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), “o Ano Novo é uma ocasião ideal para as pacientes repensarem seus hábitos e criem um plano de cuidado que atenda às suas necessidades específicas”.

Um dos primeiros passos nesse processo é entender melhor a condição da endometriose e estabelecer um acompanhamento médico regular. “Consultas periódicas são fundamentais para ajustar o tratamento e identificar formas de controlar os sintomas, antes que eles se desenvolvam em quadros agudos. Seja por meio de medicamentos, fisioterapia pélvica ou até mesmo intervenções cirúrgicas, quando necessárias, é possível cuidar melhor da qualidade de vida quando se está atenta e com acompanhamento especializado”, explica.

Além disso, ele destaca a importância de medidas que promovam o bem-estar geral, como uma alimentação balanceada e a prática regular de atividades físicas. Um estudo publicado pela Sociedade Americana de Nutrição sugere que uma dieta rica em alimentos anti-inflamatórios, como vegetais, grãos integrais e peixes ricos em ômega-3, pode contribuir para a redução dos sintomas.

Outro ponto relevante é cuidar da saúde mental. “Muitas mulheres com endometriose enfrentam desafios emocionais, como ansiedade e depressão, devido ao impacto da condição. Buscar apoio terapêutico ou práticas como meditação e mindfulness pode fazer uma grande diferença”, afirma Dr. Patrick Bellelis. Ele também recomenda que as pacientes considerem participar de grupos de apoio, onde é possível trocar experiências e encontrar encorajamento entre pessoas que compartilham os mesmos desafios.

“Nem sempre é possível cumprir todas as metas a que nos propomos ou ter dias livres de sintomas, mas cada pequeno progresso já é uma vitória a ser celebrada. O importante é cuidar constantemente e ir ajustando o que for necessário ao longo do caminho”, conclui.

Clínica Bellelis – Ginecologia

O ginecologista Patrick Bellelis é Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP); graduado em medicina pela Faculdade de Medicina do ABC; especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Laparoscopia e Histeroscopia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); além de ser especialista em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital das Clínicas da USP. Possui ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva, atuando principalmente nos seguintes temas: endometriose, mioma, patologias intrauterinas e infertilidade. Fez parte da diretoria da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) de 2007 a 2022, além de ter integrado a Comissão Especializada de Endometriose da FEBRASGO até 2021. Em 2010, tornou-se médico assistente do setor de Endometriose do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da USP; em 2011, tornou-se professor do curso de especialização em Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva — pós-graduação lato sensu, do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês; e, desde 2012, é professor do Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia

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