Museu interativo terá acervo histórico, recursos audiovisuais e sede definitiva projetada por Jorge Nazaré
Brasília, 13 de abril de 2025 – Em celebração aos 65 anos da capital federal e do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), a autarquia anuncia a construção do Museu Histórico, Artístico e Científico do DER (MuDER), iniciativa que visa resgatar e preservar a trajetória do órgão, tão entrelaçada com a história de Brasília.

O projeto do MuDER será executado em três etapas. A primeira delas, já concluída, foi batizada de “Museu a Céu Aberto” e distribuiu equipamentos e maquinários antigos em vários departamentos do DER, homenageando os servidores e destacando o papel da instituição na construção da infraestrutura rodoviária da capital.
A segunda fase, em andamento, é a criação de um espaço expositivo fechado no Parque Rodoviário, com 168 m² divididos em dois módulos. Um será dedicado a exposições permanentes, com documentos, objetos e depoimentos coletados desde 2023 pelo Projeto Permanente de História Oral. A proposta é oferecer uma experiência interativa, com o uso de tecnologia e recursos audiovisuais.

“O visitante poderá ver fotos, projetos, vídeos e escutar relatos de ex-dirigentes do DER. Tudo pensado para tornar a visita dinâmica e acessível”, explica Maurício Marques, presidente da comissão de criação do museu. A inauguração está prevista para junho, no aniversário do órgão.
O museólogo Gustavo Lopes, que acompanha tecnicamente todas as etapas do projeto, destaca a seriedade do trabalho: “O museu atende aos pilares de acervo, pesquisa e comunicação. Cada peça tem contexto e significado. É um projeto com bases sólidas e científicas.”

A terceira e última etapa será a construção da sede definitiva do museu, com assinatura do arquiteto Jorge Nazaré. Com uma proposta de arquitetura contemporânea tropical, o espaço contará com auditórios, setor administrativo, áreas técnicas e um átrio central com pé-direito triplo para iluminação natural. O projeto também prevê um subsolo parcialmente enterrado e a integração com ações educativas, como a Escola Vivencial de Trânsito, a Transitolândia.
O MuDER promete ser um marco na valorização da história do DER-DF e na educação para a mobilidade urbana, mantendo viva a memória de quem pavimentou os caminhos do Distrito Federal.