Evento promovido pela Secretaria de Educação do DF exibe curtas infantis premiados e incentiva formação integral por meio da arte
Brasília, 22 de maio de 2025 – A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) está promovendo, até esta quinta-feira (22), a mostra Cinema que Educa: Um Olhar Integral, no tradicional Cine Brasília, com a participação de cerca de 3 mil alunos dos anos iniciais do ensino fundamental da rede pública.
A iniciativa é realizada pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), em referência à Semana do Brincar, instituída pela Lei Federal nº 13.083/2015, e busca unir o lúdico à formação pedagógica. Estudantes de 25 escolas estão assistindo a curtas-metragens que abordam temas como inclusão, respeito às diferenças e amizade, todos premiados no 23º Festival de Cinema Infantil de Florianópolis.
“Pensamos em uma atividade que fosse significativa para nossas crianças, mas que também se transformasse em conteúdo pedagógico para ser trabalhado em sala de aula”, afirmou Vera Lúcia Ribeiro de Barros, subsecretária da Subin.
Arte que transforma
Um dos destaques da mostra é o curta brasiliense “Pioinc”, do diretor Ricardo Makoto, que narra a história de um passarinho sem uma das asas que, ao ser salvo por um porquinho, inicia uma jornada de companheirismo e superação. “A amizade não vê diferenças”, resume Makoto, ao celebrar a importância de levar arte de qualidade às crianças.
Nesta quarta-feira (21), estudantes da Escola Parque 304 Norte, da EC 01 do Itapoã e da EC Rural Córrego do Atoleiro lotaram a sala de cinema. A pequena Suridasha Azenath, de 8 anos, viveu a experiência pela primeira vez. “Eu achei muito, muito, muito legal. Muito bom mesmo!”, disse com entusiasmo.
Educação além da sala de aula
A diretora de Educação em Tempo Integral da SEEDF, Érica Martins, destacou que a formação integral vai além do tempo na escola. “Trata-se da formação humana. A arte nos permite desenvolver diversas dimensões do ser”, explicou. Segundo ela, a temática da inclusão foi escolhida para reforçar valores de empatia e respeito no ambiente escolar. “A arte sensibiliza, e a partir da sensibilização conseguimos reconhecer e valorizar as diferenças”, completou.
Cada sessão da mostra recebe em média 540 estudantes, entre 6 e 11 anos de idade, do 1º ao 5º ano. O evento une cultura, educação e inclusão, reforçando o compromisso do GDF com uma educação pública transformadora e sensível às realidades dos estudantes.