Esta é a primeira vez, desde a criação, que o prêmio britânico é concedido a um grupo brasileiro
O projeto Parent in Science surgiu em 2016, com a proposta de mudar a forma como à prática da maternidade na área acadêmica é feita, lutando por um ambiente científico mais igualitário, diverso e justo.
De acordo com Fernanda Staniscuaski, bióloga brasileira, com doutorado em biologia molecular e biotecnologia, professora da UFRGS e coordenadora do Parent in Science, a maternidade ainda é um desafio no meio acadêmico: “Em todo o mundo, as mulheres enfrentam barreiras na ciência e na academia, muitas vezes sendo forçadas a escolher entre sua carreira e a maternidade, em um sistema construído em torno dos homens”. Segundo ela, o trabalho desenvolvido pelo movimento está mudando a forma como a academia vê a maternidade e lutando para que as mulheres possam entrar e permanecer na ciência. “Receber o prêmio abre uma nova janela de possibilidades para o movimento, bem como valida que nossa luta é genuína e urgente. O impacto deste prêmio permite continuar perseguindo nossos objetivos”, comemora a pesquisadora.