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GDF fortalece esportes paralímpicos para crianças e jovens na capital

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Iniciativas de educação e esporte no Distrito Federal promovem inclusão e revelam talentos para os Jogos Paralímpicos

Brasília, 3 de setembro de 2024 –  Com os Jogos Paralímpicos Paris 2024 em destaque, o esporte paralímpico no Brasil ganha atenção, refletindo a importância da base para o surgimento de campeões. No Distrito Federal, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido na oferta de modalidades paralímpicas, destacando-se através de programas geridos pela Secretaria de Educação (SEEDF) e pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF).

A SEEDF opera sete unidades do Centro de Iniciação Paradesportiva (CIDPs), onde mais de 180 alunos praticam esportes como atletismo adaptado, futebol de 5, goalball, e outros. Já a SEL-DF administra 12 centros olímpicos e paralímpicos (COPs), que atendem mais de 2 mil alunos, oferecendo modalidades como bocha, parabadminton, e natação.

Esses espaços são berços de histórias inspiradoras de superação. Letisson Samarone, professor de parabadminton e natação no CID de Taguatinga, testemunha o impacto positivo dessas atividades na vida dos atletas e suas famílias. Ele ressalta a importância do acolhimento e da inclusão proporcionados pelos programas, que vão além do esporte ao promover o desenvolvimento social e pedagógico dos participantes.

O GDF também apoia financeiramente os atletas, custeando viagens para competições como as Paralimpíadas Escolares. Este suporte é vital para famílias que, de outra forma, não teriam condições de proporcionar essas oportunidades a seus filhos.

Keyson Souza Souto, de 15 anos, é um exemplo de jovem que teve sua vida transformada pelo esporte. Diagnosticado com hidrocefalia e lesão medular, ele encontrou no parabadminton um caminho para melhorar seus reflexos e coordenação motora. Sua mãe, Ana Paula Santos de Souza, destaca como o esporte aumentou a independência e o desempenho escolar de Keyson.

Outro caso inspirador é o de Liviane Cibele Oliveira de Souza, de 22 anos, que, diagnosticada com síndrome de Down, encontrou na natação um equilíbrio físico e emocional que melhorou sua qualidade de vida. Sua mãe, Zenaide Alves de Oliveira, valoriza o atendimento de qualidade e os benefícios que a prática esportiva trouxe para a filha.

Entre as modalidades paralímpicas, a bocha se destaca como a mais inclusiva, acolhendo atletas com grandes limitações físicas. Marcos Oliveira, professor da rede pública, tem sido um pioneiro na introdução da bocha nas escolas e centros esportivos do DF, ajudando a formar atletas de nível internacional.

O apoio do GDF é fundamental para o crescimento e desenvolvimento desses jovens atletas, como Mariany Silva Lima, de 14 anos, que encontrou na bocha um meio de superar suas limitações e se destacar como atleta.

O Brasil será representado por uma delegação de 280 atletas nos Jogos Paralímpicos de Paris, incluindo oito paratletas brasilienses, quatro dos quais residem no DF e contam com o apoio do programa Compete Brasília.

Inscrições: Interessados em participar dos programas podem se inscrever nos CIDPs através das coordenações regionais de ensino (CREs), onde devem apresentar uma declaração de escolaridade. Os centros de iniciação paradesportiva estão localizados em Taguatinga, Ceilândia, Guará, São Sebastião, Santa Maria e Samambaia. Nos COPs, as inscrições podem ser feitas online pela página da Secretaria de Esporte.

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