Sem reajustes, preços das passagens de ônibus no DF seguem com os valores atuais, com parte do custo subsidiado pelo governo
Da Redação
O governo do Distrito Federal (GDF) anunciou que as tarifas de ônibus serão mantidas congeladas até o final de 2026. De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade (Semob), Zeno Gonçalves, os preços atuais não sofrerão reajustes e continuarão como seguem:
- R$ 2,70 para viagens curtas;
- R$ 3,80 para deslocamentos entre regiões administrativas;
- R$ 5,50 para viagens longas ou para o metrô.
A medida foi possível graças à divisão da tarifa técnica, que é o valor real da passagem, considerando os custos de operação do transporte, como combustível, salários dos rodoviários e índices inflacionários. Parte do custo é arcado pelos passageiros, através do valor da passagem, enquanto o governo cobre cerca de 69% da diferença, de acordo com a Semob. Caso o GDF não realizasse essa complementação, o preço das passagens poderia chegar a até R$ 13,00.
Entre 2021 e 2024, o GDF pagou aproximadamente R$ 5,4 bilhões às cinco concessionárias que operam o Sistema de Transporte Público Coletivo: Piracicabana, Pioneira, Urbi, Marechal e São José.
Além da complementação tarifária, o governo também arca com as gratuidades e isenções do sistema de transporte, o que representa uma significativa parcela das despesas do transporte público no DF.
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