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Força-tarefa do DF retorna de missão humanitária no Rio Grande do Sul

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(Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília)

Equipes do CBMDF atuaram em resgates e apoio em áreas afetadas por enchentes e deslizamentos

Brasília, 30 de maio de 2024 – Com sensação de missão cumprida, a segunda força-tarefa enviada do Distrito Federal ao Rio Grande do Sul retornou nesta quinta-feira (30) após atuar em missão humanitária nas regiões afetadas por enchentes e deslizamentos. A equipe foi recebida com honras no Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), com a presença do alto comando da corporação e familiares.

Desde 18 de maio na região, a equipe composta por 15 militares do CBMDF e dois agentes da Defesa Civil atuou em diversas frentes. Entre os militares, estavam 13 especialistas em busca e salvamento, além de um médico e uma enfermeira.

O tenente-coronel Daniel Saraiva, comandante da operação, explicou que a equipe foi dividida ao chegar em Porto Alegre: uma parte seguiu para São Leopoldo, outra para Bento Gonçalves. “A realidade das duas cidades era muito diferente. Bento Gonçalves estava mais afetada por deslizamentos, enquanto São Leopoldo sofreu mais com as enchentes”, explicou Saraiva.

A segunda equipe realizou 82 atividades de ajuda humanitária, 132 atendimentos médicos, resgatou 25 animais e socorreu duas pessoas. Somados aos números da primeira equipe do CBMDF, foram cerca de 270 atendimentos a adultos e crianças, além de 98 animais resgatados.

Os militares e cães de resgate tiveram sua saúde monitorada durante a operação e retornaram em boas condições. Houve 22 atendimentos preventivos feitos pelo médico e enfermeira da equipe, que também auxiliaram outras corporações com 33 atendimentos a militares.

Descanso merecido

A capitã Inácia Melo dos Santos, bombeira militar e enfermeira, destacou a intensidade da missão e a gratificação de poder ajudar. “Cada resgate e atendimento renovava nossas forças”, disse. Ela ressaltou a importância do cuidado com a saúde dos militares e dos próprios resgatadores.

Os cães de resgate, como Baruk e Sheik, terão um acompanhamento especial e descanso merecido. O sargento Victor Mendonça, que trabalhou com o pastor-belga-alemão Sheik, enfatizou a importância dos cães em identificar áreas de interesse e descartar outras, otimizando o trabalho das equipes.

Missão cumprida

O coronel Marcos Rangel, do centro de comunicação social do CBMDF, afirmou que o gabinete de crise decidiu não enviar uma nova equipe, dado o recuo das águas em São Leopoldo. “Foi uma missão totalmente exitosa. Nossa equipe foi rendida pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais”, afirmou. A equipe recém-chegada passará por exames físicos e acompanhamento da saúde mental, além de dez dias de descanso.

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