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Exposição ‘Corpo Imaginário’ revela talentos artísticos de estudantes com altas habilidades

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(Fotos: Fábio Travassos de Araújo)

Mostra reúne obras de estudantes do programa de altas habilidades até 13 de dezembro

Brasília, 12 de novembro de 2024 – Uma verdadeira explosão de cores e criatividade invade o Alameda Shopping, em Taguatinga, com a exposição “Corpo Imaginário”. Aberta ao público até o dia 13 de dezembro, a mostra exibe cerca de 50 obras criadas por 11 estudantes do programa de altas habilidades da rede pública do Distrito Federal. As peças são o resultado do trabalho desenvolvido na Sala de Talentos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 15 de Taguatinga, sob a orientação dos professores Priscila Eduardo de Oliveira Nogueira e Fábio Travassos de Araújo.

“Sempre vemos o resultado e ficamos muito felizes, sentimos orgulho de nós mesmos”, diz a estudante Maria Clara Moreira Andrade | Fotos: Fábio Travassos de Araújo

Mais do que uma simples exibição artística, “Corpo Imaginário” representa a jornada pessoal de autodescoberta dos jovens participantes, que são incentivados a explorar e desenvolver uma linguagem visual própria. “Cada obra reflete um processo de autodescobrimento. Os estudantes são orientados a explorar suas percepções e criar uma identidade visual autêntica”, explica Priscila, professora itinerante e organizadora da exposição.

O professor de artes visuais Fábio Travassos, que atua no projeto desde 2003, destaca a importância da individualidade no trabalho: “Este espaço permite que cada aluno expresse não apenas suas habilidades técnicas, mas também suas percepções únicas sobre o mundo. Muitos desses jovens produzem arte de forma introspectiva, e nosso objetivo é ajudá-los a externalizar essas visões por meio do diálogo e da expressão artística.”

A voz dos jovens artistas

Os estudantes participantes compartilham o impacto que o programa teve em suas vidas. Amanda Meireles, de 16 anos, aluna do 2º ano do ensino médio, reflete: “A sala de recursos me ajudou a entender meu próprio estilo e a desenvolver minhas habilidades. Ter um professor envolvido com arte é uma oportunidade rara.”

“Pude trabalhar com mais materiais e conviver com outras pessoas que tinham as mesmas questões que eu”, diz Nícolas Max

Nícolas Max, 18 anos e aluno do 3º ano, destaca o apoio e as oportunidades proporcionadas: “O programa me deu visibilidade e a chance de trabalhar com novos materiais, além de me conectar com colegas que compartilham interesses semelhantes.”

Já Maria Clara Moreira Andrade, de 15 anos e estudante do 1º ano, ressalta o aprendizado técnico: “Achei que sabia desenhar, mas aqui aprendi técnicas novas. No final, sempre vemos o resultado e sentimos orgulho.”

Segundo Marta Vieira Mendes, professora itinerante e organizadora da exposição, a Sala de Talentos é um ambiente essencial para que esses jovens, de diferentes escolas, possam aprimorar suas habilidades artísticas e se desenvolver em um espaço acolhedor.

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