Escola do Lago Oeste promove conscientização sobre preservação do Cerrado em meio a seca histórica

COMPARTILHAR

(Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília)

Evento mobiliza 700 alunos com atividades educativas sobre incêndios florestais e preservação ambiental

Brasília, 9 de setembro de 2024 – O Centro Educacional Carlos Motta, no Lago Oeste, se transformou em um espaço de conscientização ambiental nesta segunda-feira (9), em meio à seca severa que atinge o Distrito Federal. Cerca de 700 alunos, da educação infantil ao ensino fundamental, participaram de atividades voltadas à preservação do Cerrado, com foco nos perigos dos incêndios florestais e sua ameaça à fauna e flora do bioma.

A ação contou com a presença de servidores da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), além de agentes do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), Instituto Brasília Ambiental, Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Carolina Schubart, coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) da Sema, destacou a importância de educar desde cedo sobre os riscos dos incêndios florestais. “O objetivo é conscientizar os alunos sobre a gravidade de se colocar fogo em lixo ou áreas verdes, mostrando como uma pequena fagulha pode gerar um incêndio de grandes proporções”, explicou.

Além da educação dentro da escola, o evento visa multiplicar o aprendizado para além dos muros da instituição. “As crianças são nossos maiores disseminadores de conhecimento. Elas levam essa conscientização para suas casas e comunidades, ajudando a evitar práticas que possam gerar incêndios”, acrescentou Schubart.

Rodrigo Cosmo, coordenador pedagógico da escola, enfatizou a relevância contínua do tema para a região, que está em uma área sensível do Cerrado. “Nossa escola, além de ser do campo, faz fronteira com o Parque Nacional de Brasília, área importante para a captação de água que abastece a bacia da barragem de Santa Maria, fundamental para o abastecimento de várias regiões do Plano Piloto”, destacou Cosmo.

Júlia Beatriz levará para casa o que aprendeu na escola: “Eu acho muito importante essa preocupação com o Cerrado, porque a maior parte da água do Brasil vem daqui”

A estudante Júlia Beatriz, de 15 anos, ressaltou o valor de levar os ensinamentos para o cotidiano. “Aprendi muito hoje sobre a importância do Cerrado e sua relação com a água no Brasil. Essa escola ensina coisas que podemos usar na vida toda, e essa preocupação com o meio ambiente é essencial”, afirmou a aluna.

COMPARTILHAR

Leia tambem:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *