Escola de Saúde Pública completa um ano e se firma como referência na educação em saúde

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(Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF)

Instituição já soma mais de 170 ações educacionais, 1,9 mil residentes e novos cursos técnicos, com foco em inovação, pesquisa e fortalecimento do SUS

Brasília, 26 de junho de 2025 – Criada em 26 de junho de 2024, a Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP/DF) celebra seu primeiro aniversário consolidando-se como um modelo de formação, pesquisa e inovação em saúde no Brasil. Vinculada à Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), a ESP/DF contabiliza importantes marcos em ensino técnico, especializações, residência médica e ações de educação em saúde voltadas para os profissionais e para a comunidade.

Ao longo de seu primeiro ano de existência, a ESP/DF promoveu mais de 170 ações formativas e superou a marca de 100 mil estágios realizados nos cenários da rede pública de saúde do DF. Com orçamento e estrutura próprios, a escola conta com autonomia para desenvolver cursos e investir na qualificação de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), com base na inovação, interdisciplinaridade e integração ensino-serviço-comunidade.

“Foi um ano de grandes avanços. A escola já nasceu com uma proposta ousada e estruturada, e hoje é reconhecida nacionalmente por seus projetos de formação técnica e superior voltados ao SUS. Nosso compromisso é transformar conhecimento em cuidado”, afirma Inocência Rocha, diretora-executiva da Fepecs.

Formação de excelência

A ESP/DF já ofertou 357 vagas em oito especializações lato sensu e conta atualmente com 1.931 residentes (sendo 1.136 médicos e 795 em áreas multiprofissionais) em 135 programas de residência. Outro destaque foi a sanção da lei que criou a bolsa complementar para residentes de Medicina de Família e Comunidade, incentivando a especialidade e a atenção primária.

No ensino técnico, cursos de análises clínicas, saúde bucal e cuidado com a pessoa idosa já estão em andamento, com turmas também no período noturno. Em breve, a escola lançará edital com novos cursos técnicos em enfermagem e radiologia, além de dois cursos pós-técnicos: um voltado para transplantes e outro em saúde da família.

A diretora da escola, Fernanda Monteiro, destaca a conquista da regulamentação da Preceptoria de Ensino Técnico: “Isso fortalece ainda mais nossos cursos, garantindo que a formação seja acompanhada por profissionais experientes diretamente nos serviços de saúde”.

Pesquisa, inovação e educação digital

Um dos marcos mais relevantes do primeiro ano foi a aprovação pela Capes do projeto de Doutorado Profissional em Ciências para a Saúde – o primeiro do tipo vinculado ao SUS no DF. O lançamento do edital da primeira turma está previsto para os próximos meses.

Entre as conquistas marcantes do primeiro ano, está a aprovação do projeto de criação do doutorado profissional em ciências para a saúde pela Capes/MEC

Além disso, a ESP/DF ampliou sua atuação em pesquisa e inovação, com destaque para o Laboratório de Saúde Digital, que atualmente conduz dez projetos com foco em inteligência artificial e tecnologias aplicadas à saúde pública. O ambiente virtual da escola já reúne mais de 13 mil inscritos, com mais de 150 ações educacionais a distância realizadas.

Entre os eventos científicos, a ESP/DF liderou a organização do IV Simpósio de Saúde Baseada em Evidências (Sisbe 2025) e do 21º Congresso de Iniciação Científica do DF, reforçando seu papel na produção e disseminação do conhecimento.

Cooperação interinstitucional e internacional

A ESP/DF também ampliou sua articulação institucional. Em 2025, participou da 5ª Reunião Ordinária da Rede de Escolas Técnicas da CPLP, em Lisboa, e do 1º Encontro Técnico sobre Pessoas Desaparecidas, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público do DF.

Ainda este ano, a escola foi palco da Oficina Regional Centro-Oeste da RedEscola/Fiocruz, que reuniu representantes estaduais para discutir estratégias regionais na formação profissional do SUS.

“Nosso trabalho rompeu as barreiras da saúde e alcançou outras áreas essenciais. A criação do Programa Protec, com formação técnica em larga escala e o inédito curso técnico em radiologia, marca essa nova fase. Também avançamos com a aprovação da lei que permite bolsas de ensino, pesquisa e inovação com recursos próprios”, conclui Fernanda Monteiro.

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