O diretor de serviços administrativos da Secretaria de Educação (SEE-DF), Firmino Queiroz, ressalta que o objetivo é expandir o programa para o maior número possível de unidades escolares nos próximos anos. Ele destaca que, se o projeto atingir 150 unidades, será capaz de abastecer toda a rede com energia solar. Isso representaria uma economia significativa, uma vez que a pasta gasta atualmente entre R$ 23 milhões e R$ 27 milhões em contas de luz.
A mudança não só proporcionaria mais recursos para o Fundo de Educação, mas também incentivaria a conscientização ambiental entre os alunos. Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, os projetos vão além da economia, promovendo uma mudança de mentalidade e conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente.
O pioneirismo das escolas do Gama, como o Centro de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional (Cemi) e o Centro de Educação Fundamental (CEF) 11, mostra os benefícios da energia solar. Com investimentos em placas fotovoltaicas, essas instituições conseguiram reduzir drasticamente suas contas de luz e até mesmo gerar excedente de energia.
A energia solar não só impacta positivamente as finanças das escolas, mas também serve como ferramenta educativa. Os alunos são envolvidos nos projetos desde o início e têm a oportunidade de aprender sobre energia renovável e sustentabilidade.
Com o sucesso das primeiras iniciativas, outras escolas estão se preparando para adotar a energia solar. A expectativa é de que o programa cresça e beneficie cada vez mais alunos e servidores da rede pública de ensino do Distrito Federal.
