Circuito de Ciências Regional chega ao Guará com projetos inovadores de alunos

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(Fotos: Mary Leal/SEEDF)

Estudantes apresentam soluções criativas sobre biomas e tecnologias sociais na 13ª edição do evento

Brasília, 18 de setembro de 2024 — A etapa regional da 13ª edição do Circuito de Ciências, promovido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), acontece nesta semana no Guará. Com início na terça-feira (17) e encerramento nesta quarta-feira (18), o evento reúne estudantes da Regional de Ensino do Guará para apresentar projetos científicos inovadores, focados no tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. Ao todo, 28 trabalhos estão sendo expostos na Escola Técnica do Guará, resultantes de feiras de ciências realizadas ao longo do ano letivo.

A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, visitou o evento e ressaltou a importância de estimular a curiosidade científica nos alunos desde cedo. “A ciência não é apenas para cientistas. O Circuito permite que os estudantes desenvolvam um senso de descoberta e experimentação que pode ser transformador em suas vidas”, afirmou Hélvia, grande entusiasta da iniciativa.

Os melhores trabalhos dessa fase regional seguirão para a etapa distrital do Circuito, em novembro, onde serão premiados. Com apoio do Sebrae, os prêmios chegam a R$ 5 mil para os estudantes vencedores e R$ 1 mil para seus professores orientadores.

A coordenadora da Regional de Ensino do Guará, Karine Silva Pereira, destacou o protagonismo dos alunos, que uniram saberes científicos e tradicionais. Entre os projetos, o uso de plantas medicinais se destacou por trazer um retorno relevante à comunidade local.

Equipe de alunos do CEF 1 do Guará criou o Aplicativo de Mapeamento de Árvores Frutíferas

A professora de história Ilda Chavier, do CEF 4 do Guará, guiou suas alunas no projeto “As ervas medicinais, memórias e identidade de grupo”, ressaltando a importância de aproximar mulheres da pesquisa científica. Gabriela Oliveira, de 12 anos, uma das participantes, destacou a experiência como enriquecedora para sua visão sobre o papel das mulheres na ciência.

Além disso, a tecnologia também foi um ponto forte, com projetos como o Aplicativo de Mapeamento de Árvores Frutíferas (Amaf), orientado pelo professor Gabriel Lira. O estudante Murilo Mendes, 15 anos, que participou do desenvolvimento do app, ressaltou a experiência prática que o projeto proporcionou, ampliando seu conhecimento sobre árvores e a aplicação de tecnologia social.

O Circuito de Ciências segue como uma importante plataforma de incentivo ao pensamento crítico, à pesquisa e à inovação entre os estudantes do DF.

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