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Chuvas intensas no DF elevam riscos de leptospirose

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Alerta para transmissão de doenças em meio às precipitações

Da Redação

Brasília, 28 de janeiro de 2024 – O aumento do volume de chuvas no início deste ano no Distrito Federal não apenas causa apreensão por alagamentos, mas também alerta para o crescente risco de transmissão de doenças, como a leptospirose. A combinação de chuvas intensas e áreas inundadas cria um cenário propício para a propagação da bactéria leptospira, vetor dessa enfermidade.

O veterinário Frederico Tôrres Braz, da Secretaria de Saúde (SES-DF), destaca que a leptospira, uma bactéria que depende da umidade para sobreviver, encontra condições ideais durante os períodos chuvosos, aumentando a transmissão e, consequentemente, as infecções.

Em 2023, o Distrito Federal notificou 111 casos suspeitos de leptospirose, com nove confirmações da infecção e um óbito. Este ano, a SES-DF registrou duas infecções suspeitas, ambas em investigação.

O contágio, em grande parte, ocorre pelo contato humano com a urina de animais contaminados, especialmente em pontos de alagamento. Roedores, que frequentam áreas urbanas, são os principais vetores da doença, contaminando poças de água da chuva e áreas alagadas.

A população é orientada a evitar o contato com poças próximas a áreas de descarte de lixo, foco de roedores, e acondicionar o lixo corretamente. Quem precisa manejar áreas possivelmente contaminadas deve usar luvas e botas de borracha, especialmente ao lidar com redes de esgoto.

Os sintomas da leptospirose incluem febre, dores de cabeça e no corpo, principalmente na região lombar e nas panturrilhas. Em caso de suspeita, é recomendado procurar atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima e descrever detalhadamente os sintomas.

A SES-DF realiza inspeções rotineiras em áreas com focos de roedores e promove ações de conscientização sobre os riscos da leptospirose. A população pode denunciar focos de vetores da doença na ouvidoria, pelo telefone 162.

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