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Brasília lidera qualidade de vida e número de leitos de UTI no Brasil

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(Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF)

Distrito Federal supera média nacional com 76,68 leitos por 100 mil habitantes, maior índice do país

Brasília, 25 de novembro de 2024 – Reconhecida como a capital brasileira com melhor qualidade de vida, Brasília é destaque também na área da saúde. Um estudo da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) revela que o Distrito Federal possui 76,68 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por 100 mil habitantes, mais que o dobro da média nacional de 36,06, consolidando-se como a unidade federativa com a maior oferta de UTIs no Brasil.

Esse resultado reflete os esforços conjuntos do Governo do Distrito Federal (GDF) e da rede privada nos últimos seis anos. Na rede pública, os leitos passaram de 319, em dezembro de 2018, para 433 até novembro de 2024. Atualmente, somando as unidades públicas e privadas credenciadas, o DF conta com 615 leitos de UTI.

Para o governador Ibaneis Rocha, o avanço reforça o compromisso com uma área sensível. “Assumimos em 2019 com o desafio de recuperar a saúde pública, que estava sucateada. Construímos 12 UBSs, 7 UPAs, ampliamos hospitais e enfrentamos desafios como a pandemia de covid-19, que trouxe aprendizados importantes. Nosso foco é garantir estrutura e servidores para atender a população”, destacou.

Entre as principais unidades da rede pública estão o Hospital Universitário de Brasília, o Hospital da Criança de Brasília, o Hospital de Base e o Hospital de Santa Maria. Além disso, a Secretaria de Saúde (SES-DF) gerencia 192 leitos próprios em hospitais como o Regional de Taguatinga, de Samambaia e o Hospital de Apoio de Brasília.

A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a importância dessa infraestrutura: “Os leitos de UTI são essenciais não apenas para casos complexos, mas também para a realização de cirurgias, incluindo as eletivas. Isso fortalece a rede e assegura atendimento de qualidade à população.”

Mais intensivistas na capital

O estudo da Amib também apontou que o DF possui 14,06 intensivistas por 100 mil habitantes, quase o dobro da densidade da região Sudeste (7,35) e três vezes maior que a de estados como Mato Grosso do Sul (4,90). Desde 2019, 93 intensivistas foram admitidos pela SES-DF, totalizando 961 servidores em unidades de terapia intensiva.

Distribuição de leitos na rede pública

  • Hospital Regional de Taguatinga (HRT): 21 leitos (8 adultos, 5 pediátricos, 8 neonatais).
  • Hospital Regional de Samambaia (HRSam): 27 leitos adultos.
  • Hospital Regional da Ceilândia (HRC): 20 leitos (10 adultos, 10 neonatais).
  • Hospital Regional de Águas Claras (Hran): 20 leitos adultos.
  • Hospital Regional do Guará (HRG): 20 leitos adultos.
  • Hospital Regional de Sobradinho (HRS): 18 leitos (8 adultos, 10 neonatais).
  • Hospital Região Leste (HRL): 10 leitos adultos.
  • Hospital de Base (Iges): 86 leitos (66 adultos, 20 pediátricos).
  • Hospital de Santa Maria (Iges): 60 leitos (40 adultos, 20 neonatais).
  • Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib): 56 leitos (10 adultos, 16 pediátricos, 30 neonatais).
  • Hospital Universitário de Brasília (Ebserh): 39 leitos (19 adultos, 10 pediátricos, 10 neonatais).
  • Hospital da Criança de Brasília (Icipe): 56 leitos pediátricos.

Com esses avanços, o Distrito Federal continua a liderar indicadores de saúde no Brasil, garantindo uma rede sólida e eficiente para sua população.

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