Na BPB, são 622 obras de diversos gêneros, escritas por 437 homens e 185 mulheres. Esses livros narram experiências e visões de mundo dos nascidos ou criados na cidade.
O acervo não só promove a cultura local, mas também democratiza o acesso ao conhecimento, fortalecendo a identificação da população com sua cidade.
Átila Vinicius de Carvalho Pessoa, gerente da biblioteca, destaca a importância de preservar a produção literária brasiliense como forma de construir identidade e memória coletiva.
Autores brasilienses valorizam o reconhecimento de terem suas obras disponíveis em bibliotecas públicas, o que possibilita sua leitura e identificação por parte da comunidade.
Apesar da valorização, a procura por essas obras ainda é limitada, segundo o gerente da BPB, indicando espaço para maior apreciação.
Inspirada na história da cidade, a BPB surgiu da demanda da comunidade e se tornou o terceiro espaço mais frequentado no DF, com o segundo maior acervo.
Marcos Linhares, presidente do Sindescritores, vê a iniciativa como um modelo a ser seguido em outras bibliotecas e livrarias, promovendo a valorização da produção local.
Essa concentração de obras brasilienses também pode inspirar novos autores, conectando-os com as histórias e questões locais, enriquecendo a compreensão do espaço geográfico e seu significado para a comunidade.
