O foco do batalhão é preparar esses filhotes, compostos por quatro machos e duas fêmeas, para integrar um dos pelotões dedicados à detecção de explosivos. Essa preparação é crucial, pois regularmente o plantel de cães precisa ser renovado devido à idade ou à avaliação de produtividade.
Segundo o comandante do BPCães, major Reis, é necessário que os cães apresentem determinadas características, como impulso de caça, vontade de procurar e de comer, além de instinto de presa. Os filhotes passam por uma avaliação durante os primeiros meses de vida, e aqueles que não se enquadram no perfil desejado são destinados à doação.
Por enquanto, os filhotes permanecem principalmente com a mãe K9 Gaia, afastada temporariamente de suas funções policiais até o desmame. As atividades de treinamento começam quando os filhotes atingem entre dois e três meses, após completarem o ciclo vacinal e serem desmamados.
O adestramento dos cães é baseado na psicologia da primeira infância, buscando manter o interesse dos filhotes por meio de atividades curtas e estimulantes. Com o passar do tempo, o treinamento evolui, incluindo reconhecimento de áreas comuns de atuação e preparo específico para as atividades policiais.
O vínculo entre os cães e os policiais é essencial, sendo incentivado desde cedo para aumentar a produtividade do trabalho. O objetivo é que, ao completarem cerca de um ano e meio, esses cães estejam prontos para atuar em operações policiais, contribuindo para resgates, buscas e detecção de substâncias ilícitas.
Com dedicação e cuidado, a nova ninhada do BPCães poderá em breve integrar oficialmente as operações policiais, fortalecendo o trabalho de segurança pública na capital federal.
