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Aumento de casos de picadas por animais peçonhentos no Distrito Federal em 2023

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(Foto: Humberto Leite)

Boletim epidemiológico revela estatísticas e orientações da Secretaria de Saúde

Da Redação

Brasília, 24 de fevereiro de 2024 – O número de ocorrências registradas de picadas por animais peçonhentos no Distrito Federal em 2023 alcançou a marca de 3.359, representando um aumento de 23,4% em relação a 2022. Os dados foram divulgados no boletim epidemiológico desta semana pela Secretaria de Saúde (SES-DF).

Destaca-se que cerca de 81,9% dos casos foram provocados por escorpiões, seguidos por abelhas (5%), aranhas (3,9%), cobras (3,2%) e lagartas (2,6%). Em aproximadamente 3,4% dos casos, não foi possível determinar o animal causador. Apesar do aumento no número de ocorrências, não houve registro de óbitos entre os moradores do Distrito Federal.

A diretora de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, Kênia Cristina de Oliveira, ressalta a importância da descentralização de soros antivenenos e da oferta de tratamento de emergência contra alergias para evitar fatalidades. Mais de 45% dos casos foram atendidos em menos de uma hora e 71,1% em menos de três horas.

Apesar disso, foi registrado um óbito no DF, de um morador de um município goiano, que buscou assistência médica 24 horas após a mordida de uma cobra e foi encaminhado para atendimento na capital federal.

Em caso de ataque, a orientação é lavar o local com água e sabão, manter o membro mordido elevado e procurar atendimento médico imediato. É importante também retirar acessórios como anéis, fitas amarradas ou calçados apertados. Não se deve fazer torniquete, furar, cortar ou aplicar qualquer substância. Se possível, é recomendado capturar o animal para identificação ou, pelo menos, descrever detalhes como cor e tamanho.

Os serviços de emergência estão disponíveis através dos números 193 (Corpo de Bombeiros) e 192 (SAMU), enquanto o Centro de Informações Toxicológicas (Ciatox) do DF atende pelos telefones 0800 644 6774 e 0800 722 6001.

Perfil das vítimas

Os adultos são a maioria das vítimas, representando 61,4% dos casos, seguidos por crianças até 10 anos (12,3%) e idosos acima de 60 anos (11,7%). Das picadas registradas, 82,2% foram consideradas leves, enquanto 69 foram classificadas como graves, com 34 ocorrendo em crianças de até 10 anos de idade.

Prevenção e cuidados

A limpeza e organização de jardins, quintais e espaços abertos são essenciais na prevenção contra animais peçonhentos. É importante realizar essas tarefas com cautela, protegendo mãos, braços e pés com luvas de couro e botas. Vedação de frestas e buracos também é crucial após dedetização para evitar o deslocamento dos animais.

Observar calçados, roupas e outros objetos antes de usá-los também é recomendado. Os Núcleos de Vigilância Ambiental da SES-DF atuam na prevenção de acidentes, realizando atendimentos em residências, escolas, unidades de saúde e instituições de longa permanência.

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