Ação de acolhimento atende 65 pessoas em situação de rua no DF nesta semana

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Durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços em áreas como saúde, educação e assistência social, além de orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual (Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília)

De sábado até essa sexta, foram visitados 22 pontos no Plano Piloto, Taguatinga e Paranoá; durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços nas áreas de saúde, educação e assistência social, além de benefícios

O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua atendeu, nesta semana, 65 pessoas em três regiões administrativas do Distrito Federal. De sábado (21) até a última sexta-feira (27), as operações passaram por 22 pontos do Plano Piloto, Taguatinga e Paranoá.

“A Casa Civil atua com ênfase na garantia de direitos e na dignidade humana. Nesta semana, coordenamos mais uma etapa das ações de acolhimento, reafirmando o compromisso de integrar esforços para que essas iniciativas cheguem de forma efetiva a todas as regiões do DF. A diretriz deste governo é clara: nenhum cidadão pode ser invisível para o Estado”, destacou o secretário-chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha.

No sábado (21), as equipes visitaram quatro pontos do Plano Piloto: 909 Norte, L2 Norte altura da 416, L2 Norte atrás da Estação Ecológica da UnB e via N4 Leste próximo ao Parque Internacional da Paz. Foram atendidas 22 pessoas, 14 estruturas precárias foram desconstituídas e dois caminhões de entulho foram removidos, com os materiais considerados inservíveis sendo encaminhados à Unidade de Recebimento de Entulhos (URE).

No domingo (22), outros quatro pontos do Plano Piloto foram visitados, na região do Setor Hoteleiro Norte. Na ocasião, três pessoas foram localizadas e atendidas e um caminhão de entulho removido.

Não houve operação na segunda-feira (23). Na terça (24), os trabalhos seguiram concentrados no Plano Piloto, em três pontos: Torre de TV, Eixo W Sul SQS 106/107 e SQNW Qd 311 área verde Noroeste. As equipes atenderam oito pessoas, desconstituíram duas estruturas precárias e removeram dois caminhões de entulho.

 É oferecido um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel

 

Na quarta-feira (25), as equipes seguiram para Taguatinga, onde foram visitados quatro pontos, próximos ao Parque do Cortado, ao Centro Pop da região e à QNG. Onze pessoas foram acolhidas, duas estruturas precárias desmontadas e um caminhão de entulho recolhido.

Na quinta-feira (26), foi a vez de o Paranoá receber a operação, com visita a seis pontos: próximo à Caesb, Avenida dos Pinheiros, Qd 2 ao lado do Restaurante Comunitário e DF-001 próximo aos eucaliptos. Seis pessoas foram localizadas, três caminhões de entulho removidos e seis estruturas precárias desconstituídas.

Já na sexta (27), as equipes voltaram a Taguatinga, onde visitaram um ponto — o estacionamento alambrado do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) —, desconstituíram 11 estruturas precárias, removeram um caminhão de entulho e atenderam 15 pessoas em situação de vulnerabilidade.

Durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços em áreas como saúde, educação e assistência social, além de orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual. Também é oferecido um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Vagas em abrigos, programas de qualificação profissional – como o RenovaDF – e o cadastro para unidades habitacionais também estão disponíveis.

Fazem parte das ações as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além de Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Codhab, Detran-DF, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar.

O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal no último ano. As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio de 2024, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.

Em 27 de maio de 2024, o GDF tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Desde então, ocorrem ações semanais em diversos pontos do Distrito Federal. Os órgãos do governo já passaram por regiões como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira.

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