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500 jovens se formam no programa Jovem Candango, impulsionando suas carreiras

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(Foto: Renato Alves)

Formatura reúne participantes em cerimônia no Museu da República nesta terça-feira

Da Redação

Brasília, 20 de fevereiro de 2024 – Quinhentos adolescentes entre 14 e 18 anos concluíram uma formação técnico-profissional por meio do programa Jovem Candango, do Governo do Distrito Federal (GDF), preparando-se para dar os primeiros passos em suas carreiras. A entrega dos diplomas ocorreu em uma cerimônia realizada no Museu da República nesta terça-feira (20).

O Jovem Candango é uma iniciativa que oferece aos participantes atividades práticas e teóricas adequadas ao seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, permitindo que atuem diretamente nos órgãos e secretarias do GDF ao longo de dois anos.

“Esses 500 jovens do primeiro ciclo se formaram e agora estão prontos para entrar no mercado de trabalho. A grande novidade é que no ciclo atual nós estamos atendendo também os filhos de catadores de material reciclável, os órfãos do feminicídio, além das cotas estabelecidas na legislação. O importante é que os órgãos compraram o programa e hoje temos mais vagas disponíveis do que jovens para oferecer”, explica o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso.

Para José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo, o Jovem Candango representa uma oportunidade única para os participantes buscarem emprego após a formação. “Há uma dificuldade imensa para se colocar no mercado quando você não tem o primeiro emprego. E essa oportunidade é ímpar, porque a pessoa está trabalhando dentro do governo, recebendo bolsa, alimentação e vale-transporte. Durante esses dois anos eles passaram por atividades, buscaram conhecer como funciona o governo, como funciona a questão da gestão, sobretudo entendendo como é feito um trabalho, como aproveitar uma oportunidade. O que o governo está fazendo é fundamental”, pontua.

Nayane Victoria de Moraes Silva, 19 anos, uma das participantes do programa, destaca o impacto positivo do Jovem Candango em sua vida. “Foi muito bom. Me desenvolvi profissionalmente porque pude atuar na Secretaria de Cultura e no Complexo Cultural de Samambaia. Foi meu primeiro emprego, minha primeira oportunidade na vida e valeu muito a pena para ter uma formação melhor”, afirma.

Lívia Rodrigues, 18 anos, também compartilha o sentimento de gratidão pelo programa. “O programa abriu a mente para novos horizontes. Saio uma pessoa completamente diferente do que entrei. Vai me guiar, me ajudou muito a ter uma oratória melhor, a falar em público”, admite.

Embora não haja inscrições abertas para o Jovem Candango no momento, a Secretaria da Família e Juventude busca ampliar o acesso de 1.800 vagas para 3.600 vagas por ciclo, além de trabalhar em projetos para auxiliar alunos a ingressarem na universidade.

“Queremos abrir cursinhos públicos gratuitos para que esses jovens, e os jovens que estão em situação de vulnerabilidade, possam disputar em pé de igualdade com os estudantes das escolas particulares as vagas das universidades públicas. E também aqueles que não conseguiram acessar as vagas na universidade pública, que o governo possa oferecer uma bolsa, a bolsa universitária, para que os jovens possam entrar na universidade e sair lá depois de quatro anos com o diploma do ensino superior na mão”, acrescenta Rodrigo Delmasso.

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